27 outubro 2006


Ok, tem alguns erros no texto do meu último post (a começar pelo título). Mas sinto muito, eu estava chapada, revisei e os erros passaram. Não é como se eu precisasse provar para qualquer pessoa a minha capacidade intelectual.

Também não era para ser um texto sério. Onde já se viu eu, uma mera estudante de jornalismo, querer elaborar uma tese sobre algo tão superficial quanto tamanho de pintos alheios. Mas o que eu disse até que tem seu fundamento...

(Acho mesmo é que os homens são sensíveis demais. Basta tocar no ponto fraco que eles caem difamando)

No mais, confio na minha experiência. Acreditem, mulheres conversam muito. Se algum cara tem qualquer defeito que vá de um pinto pequeno e brocha a defesa das ideologias políticas conservadoras, uma mulher que esteja a 2.000 km, mais cedo ou mais tarde, ficará sabendo.

E bem que a gente podia levar o Mário com um humor um pouco menos "cult" (por favor, não encarem como crítica, explicações só faço pessoalmente).

26 outubro 2006

Tentei anular meu voto no primeiro turno, não consegui.
O fato de ter de digitar um número sem pessoa correspondente me incutiu a idéia de estar sendo antidemocrático.
Nada é à toa nessa bosta.
Meu ceticismo é crime.
Minha desesperança é subversiva.
Meu voto tornou-se fardo.

25 outubro 2006

Atire a primeira pedra que nunca se preocupou com tamanho


Traição: substantivo feminino ato ou efeito de trair(-se) 1-quebra da fidelidade prometida e empenhada por meio de ato pérfido; aleivosia, deslealdade, perfídia 2-Rubrica: termo jurídico. crime cometido pelo cidadão que, perfidamente, pratica ato que atenta contra a segurança da pátria ou a estabilidade de suas instituições 3-Derivação: por analogia. infidelidade no amor 4-Regionalismo: Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. variedade de mutirão em que o fazendeiro que tenciona auxiliar o vizinho chega à casa
deste de madrugada, em companhia de trabalhadores, e desperta-o ao som de cantos


Pênis: substantivo masculino de dois números 1-Rubrica: anatomia geral. órgão genital masculino dos vertebrados superiores que, nos mamíferos, é ger. constituído por dois corpos cavernosos e um tubo central, por onde passa a uretra, tendo na sua extremidade a glande peniana, onde termina o meato urinário; membro genital 2-Rubrica: anatomia zoológica. órgão copulador masculino de um animal invertebrado

Pinto pequeno: Razão pela qual seus portadores sentem necessidade constante de provar a si e aos outros sua própria masculinidade.

Convenhamos, muitas atitudes estranhas de um determinado homem são compreendidas quando se descobre o tamanho do "compañero" dele. É impressionate, mas é verdade. É possível notar um padrão de comportamento em homens que têm a parte de baixo desfavorecida: xavecam todo mundo, tentam comer o máximo de mulher possível, falam coisas nada a ver e, ainda que sejam carecas aos 17 anos, acham que são o máximo da sedução. É como se precisassem, desesperadamente, comer alguém para ver que o "negócio" funciona, que
alguma fêmea falará sobre o bendito, porque pinto pequeno tem que ser assunto de pauta,
motivo de rodinhas femininas em banheiros "mas e aí, como foi?" "ah, brochei, o cara tem
pinto pequeno...".

Eu fico imaginando a angústia constante de um cara pequeno. Desde de adolescente ele já começa a se inibir no vestiário, aí quando adulto dificilmente ele toma banho na academia (é melhor se refugiar no banheiro discreto de casa). E aí, sei lá o que acontece com eles que acabam se revoltando com Deus e o mundo e resolvem "pegar todas", ainda que tenham uma santa namorada. Porque veja bem, se o "negócio" é grande, o cara fica de boa, afinal ele sabe uma hora ou outra haverá uma mulher querendo dar para ele. Mas o cara que tem pinto pequeno não, ele é motivo de chacota em bares, charges, colunas, blogs...Ele tem que aproveitar a hora, aquele
fatídico momento em que uma bondosa mulher finalmente toma para si esse imenso ato de
caridade (porque realmente, pinto pequeno não é nenhum passaporte europeu, as imigrações se
tornam verdadeiras batalhas).
Pior ainda é a angústia de uma mulher quando o "little guy" abaixa a calças achando que vai abafar... (só se for a vontade dela)

Claro que seria muito simplista querer justificar traições masculinas por meio dos centímetros penianos de algum ser. Embora este fator tenha se demonstrado, ao longo da história, importantíssimo item de status e poder e grande incentivo às burlações das regras de um relacionamento, há de se notar uma outro fator quase tão importante: a Síndrome do Pinto Minguante. O "portador" dessa síndrome é aquele cara que tem um pinto de tamanho padrão ou mesmo um grande, mas acha que o pau é tipo picolé "tem que aproveitar antes que acabe". Parece até que o pinto vai minguar mesmo...O cara acaba apresentando os mesmo comportamentos clichês do que tem pinto pequeno (se acha, xaveca todas e tal...) com duas diferenças: os centímetros a mais e, por consequência, uma maior probabilidade de realmente "comer"alguém. É triste, mas as estatísticas dizem que esta síndrome afeta 90% dos homens e que, na maioria dos casos, não tem cura.

A exceção, portanto, parecem ser os homens seguros de si e que gozam do bom senso (sim, eu ainda acredito neles). Infelizmente, a reputação deles é manchada pelas cabacices dos diminutos e dos sindromenianos. Acho que cabe à mulher ficar bem atenta ao comportamento de cada um e aí decidir o que gosta ou não (tem quem curta uma cogumelinho) e lembrar de que não basta apenas o tamanho, a proporção (tamanho/formato/largura) também é importante. Mas também, não adianta querer que um traidor tome partido da fidelidade.
É como minha vó dizia (e as avós são a voz da razão, muitas vezes) "uma vez traidor, sempre traidor".
Mesmo porquê, o pinto dele não vai crescer de uma hora para outra.

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Você que acha que tem pinto pequeno pode tirar algumas de suas dúvidas sobre tamanho e sexo no site http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?403
e não deixe de consultar um médico.
Mas lembre-se, sempre tem alguém esperando por você.
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Este texto – bem como este blog– não tem qualquer intenção de demonstrar ou incentivar o preconceito aos órgãos copuladores de quem quer seja.

19 outubro 2006

Star Wars Redublado

É bom, mas ainda não bate a verdadeira obra-prima.



Dica do Luis Mauro.

15 outubro 2006

É a Vida (ou Catarse) pt.2

O terceiro ato aconteceu no próprio Outs. Após passarmos pela prodigiosa segurança, entramos no recinto que, à primeira vista, estava às moscas. Novamente nos deparamos com o velho problema de encontrar um lugar para se sentar. Enquanto isso, eu assistia à única coisa que não fora tomada pela penumbra do local: um imenso telão, que passava um documentário sobre os Beatles. Até que, ao primeiro sinal de cadeiras sem dono, avançamos sobre uma mesa vazia como urubus atacando uma peça de carniça.

Já passava da meia-noite e o lugar finalmente começava a encher de gente. Mas não havia nenhum sinal de que o show começaria. Pelo contrário, tudo levava a crer que isso estaria longe de acontecer. Dei uma rápida passada no andar de cima e vi um ambiente totalmente escasso. Para algo que deveria ser uma danceteria, somente avistei pessoas dançando ou com a parede ou com o nada, enquanto eu ziguezagueava-os até encontrar o sanitário.

De repente, já de volta ao térreo, acontece uma movimentação no palco. Mas logo se percebe que não são os caras do Gram. Qualquer pessoa, mesmo que não seja fã dos caras, sabe que não há nenhuma mulher na banda. Além disso, a qualidade artística deles em nada se assemelha com o que ouvia naquele "show" de abertura. Incrível como a misteriosa banda - que depois descobri que se chama Blue Bell - conseguiu destruir alguns clássicos do rock, como London Calling, do The Clash - aliás, uma das poucas músicas que eu consegui identificar diante do barulho confuso das guitarras altamente distorcidas e dos gritos histéricos da vocalista. Poderia até imaginar que eles estariam tocando sob efeito de algum psicotrópico se eu não tivesse confirmado essa informação com uma fonte, que disse ter identificado os integrantes na mesma padoca em que nos localizávamos outrora e onde no qual eles se embebedaram pra valer.

Após o fim da apresentação (que pareceu durar uma eternidade) dos Blue Bell, não tardou para a atração principal subir ao palco. Já eram quase duas horas da matina e o Gram ainda arrumava suas coisas, exceto o baterista, que batia um papo no meio da multidão. Em poucos minutos, enfim, o show começou. Eles abriram tocando uma música do novo Cd que eu não consegui identificar ainda, mas que deixou a platéia animada. Depois, seguiu-se com Toda Luz, que levou os presentes ao delírio. Mais adiante, Sérgio trocou seu violão pelo teclado e começou a tocar Moonshine.

Aliás, é interessante ressaltar a presença de palco do cara. Não bastasse ter que cantar e decorar as letras das músicas, Sérgio ainda se alterna entre o violão, a guitarra e o teclado/sintetizador - e tocando de maneira impecável. E o mesmo vale para o restante da banda - tirando o guitarrista, que acabou errando uma porção de vezes durante a apresentação, inclusive tiveram que repetir a introdução de É a Vida, que saiu extremamente bisonha.

No todo, os caras tocaram praticamente o primeiro álbum inteiro e boa parte do segundo, isso se não foi ele completo. E nenhuma música passava incólume pela platéia, que vibrava a cada canção e participava intensamente do show. Até que no final veio o ápice, o grande momento de catarse, com a música Você pode Ir na Janela. Durante os longos minutos que foram tocados, o público ficou arrepiado e muitos acabaram por liberar suas emoções, caindo em prantos.

E quando todos achavam que o ponto alto já tinha sido alcançado, eis que a banda volta para um bis - por sinal, meticulosamente arquitetado por eles, como acabei descobrindo mais tarde. Nesse retorno, eles tocaram Tem Cor e, para fechar com chave de ouro, Come Together dos Beatles. Como os integrantes já tiveram uma banda cover dos reis do iê-iê-iê, nem é preciso dizer o quão perfeito foi a interpretação, levando o público novamente ao delírio e encerrando a noite em alto nível.

O vocalista Sérgio, esbanjando simpatia, ainda teria fôlego para conversar com o pessoal. Parava para atender a cada fã que aparecia e conversava abertamente com todos. Para nós, inclusive, revelou alguns detalhes de projetos secretos que anda arquitetando pelo mundo afora. Se não me engano, ele prometeu uma nova revolução musical - ao estilo dos anos 60/70 - ou algo do tipo, se não estou errado.

E já passava das três e meia da madrugada, quando finalmente conseguimos ir embora. Após passarmos por uma fila que só não era mais lenta do que fila de xerox, voltamos à marginalidade da carcomida rua Augusta, cujo clima era o de fim de feira - inclusive o cheiro de peixe era o mesmo. Sem um pingo de álcool no cérebro, estava pronto para voltar o mais rapidamente para casa e ir dormir, deixando para trás esse mundo de vilanias e perversidades [final clichê].

Fotos (ou imagem expressionistas) por: Erika Saadi

12 outubro 2006

É a Vida (ou Prelúdio) pt.1

Havia algo de jovial na rua Augusta. Naquela quinta-feira, com o cair da madrugada, a excêntrica juventude paulistana saía de casa em busca de diversão barata. Enquanto solitários buscavam uma calorosa companhia para passar a noite (nem que fosse necessário pagar por isso), outros se dirigiam até suas baladinhas hype, onde a vestimenta casual é moralmente proibida.

Quanto a mim, não seguiria nem um caminho nem outro. Meu destino apontava para o Outs, que seria palco para o show do Gram - cujo qual,segundo me contaram, seria a um preço módico. De fato, uma proposta difícil de resistir.

O primeiro ato da noite aconteceu numa padaria que fica no começo da Augusta, onde eu supostamente deveria esperar uns amigos para seguirmos rumo. O ponto alto ficou para uma súbita aparição de um professor meu, com sua indefectível maleta a tiracolo, que seguia o caminho contrário - ou seja, subia a Augusta e provavelmente iria até a avenida Paulista. Cumprimentei-o, ao mesmo tempo em que refletia sobre o que o maldito fazia ali àquela hora da noite e num lugar tão decrépito. Aposto que ele pensava o mesmo.

O segundo ato aconteceu ao lado do Outs, numa padoca conhecida pelos frequentadores. Após me encontrar com a patota, seguimos descendo a rua até chegarmos no galpão negro onde aconteceria o show. No caminho, nos deparamos com cenas que povoariam até os piores pesadelos de Bukowski. Sob a envolvente luz dos néons dos estabelecimentos noturnos, negociantes proxenetas anunciavam sua mercadoria, oferecendo as mais diversas condições de pagamento e parcelamento, enquanto garotas de família instigavam seus possiveis clientes.

Só que o mundo também não eram rosas na padoca que nos confortava. Primeiro porque havia mesas, mas não cadeiras o suficiente para todos nós. Segundo porque não havia copos de vidro, o que nos obrigou a sorver cerveja em intragáveis copos de plástico. Qualquer um que tenha alguma experiência etílica sabe o quão ruim isso soa. E em terceiro lugar, a cerveja que você levava quase nunca correspondia com a que você pedia ao atendente. Em duas tentativas de pegar uma Skol, acabamos ficando com uma Brahma e uma Itaipava, respectivamente.

Mas embora estivéssemos alienados do mundo exterior naquele aconchegante refúgio, ainda estávamos na rua Augusta. Então, enquanto tomávamos cerveja de pé em copos de plastico, duas estranhas "figuras" semi-nuas, que se "trajavam" como mulheres da vida, entraram no estabelecimento e começaram a mexer com os transeuntes. Talvez constranger seja a palavra correta. Aos que tranquilamente se embebedavam no recinto, elas pediam alguns goles de álcool, nem que fosse necessário usar de truques sujos e lascivos para tal. Por sorte, essa pequena, porém eloquente, amostra do submundo encerrou-se em poucos minutos e ambas praticamente sumiram na escuridão... (continua).

09 outubro 2006

Reencontrando uma paixão de 92 - parte II

Tomados de uma curiosidade maior do que a prudência, entramos no estabelecimento. Havia um fliperama com o jogo original logo na porta, mas não era aquilo que procurávamos. Ao som de Zeca Pagodinho, atravessamos o salão... e nos deparamos com o que lá estava! Ao lado de Pro Evolution Soccer, Marvel vs. Capcom e Daytona, estava a enorme máquina de tela avermelhada, com Guile mudando de lado da tela a cada Sonic Boom.

Seria ali que amarraríamos nosso burro. Com três fichas por dois módicos dinheiros, decidimos que seria ali que descontaríamos o ódio dos últimos 14 anos. Esqueceríamos ex-namoradas, professoras enfurecidas e torcedores do São Paulo. Era o momento de voltar a ser feliz por poucos minutos.

Eu só não esperava que seriam tão poucos. Peguei a ficha e escolhi M. Bison, o único com uma apelação realmente eficiente. Contra o mesmo Guile, escolhi o comandante maquiavélico do jogo (e do mundo, esperava eu) e apliquei uma sequência de seqüências: scissor kick, enquanto já carrego para trás, dou um chute e aí solto um parafuso (ou como quer que vocês chamem seu principal golpe). Infalível.

Isso até chegar o segundo adversário: Ken Masters, com seu sedoso cabelo vermelho loiro e seu quimono vermelho. É cruel jogar contra quem atravessa a tela dando chutes e troca de lado soltando seis hadoukens. Mesmo assim, deu para dar um sufoco no nova-iorquino. Enquanto os meus amigos fartavam-se de Guaraná Antárctica, eu estava ali, penando por menos de intermináveis dois minutos. Mas uma pena muito melhor do que as aulas de Inglês na faculdade, indiscutivelmente.

Foram apenas quatro rounds, mas que serviram para exorcizar fantasmas de 14 anos. Ainda tentamos repetir o êxtase de felicidade em Daytona, mas não foi o mesmo. Ainda assim, voltamos para a rua felizes. Para alívio mundial, é bom saber que não será preciso esperar mais 14 para reencontrar uma das primeiras paixões de nossa geração.

07 outubro 2006

Reencontrando uma paixão de 92 - parte I

Há poucas coisas que o pessoal da década de 80 conhece tão bem quanto o Street Fighter, o video-game de luta de toda uma geração. Mas não são todos que tiveram a dádiva de conhecer a versão macarrônica do jogo, o querido Street Fighter de Rodoviária.

Para quem está acostumado a ver Ryu dando seus hadouken e Ken devolver acertando chutes na cara com o tatsumaki sempu kiakuki, surpreenderia ver o lutador japonês soltando quatro bolas de fogo azul ao mesmo tempo, enquanto o norte-americano atravessa a tela girando no ar. Quem teve a honra de poder apertar um botão e mudar de personagem no meio do jogo, sabe qual é a sensação descrita aqui. E sabe quão viciante essa mamata pode ser.

Para que haja idéia, eu mesmo joguei o SFR há 14 anos, naquele bucólico ano de 92, em Balneário Camboriú, SC. De lá pra cá, não faltou procura e pesquisa para saber porque diabos convencionou-se chamar a versão alternativa de “de Rodoviária”. Enfim, a comunidade do Orkut está lá, pra todo mundo ver. Explicações e tudo mais, melhores das que a que eu daria aqui.

E foi pelo site roxo mais conhecido do mundo que eu descobri onde haveria uma versão do jogo aqui em São Paulo. Depois de muito procurar, soube da existência de uma loja ao lado da Galeria do Rock (próxima ao metrô Anhangabaú, a quem se interessar). Depois de uma tentativa frustrada em 2005 de reencontrar o fogo do pilão de Zangief (a expressão ficou menos gay na minha cabeça), precisei ir à galeria neste sábado. E estando lá...

Acompanhado de dois colegas de blog, Yuri e Master, e mais o Léo (que não posta em lugar algum, embora esbanje talento), fomos ao 'Centrão' na hora do almoço. Comemos em uma churrascaria na Liberdade, onde minha camisa do Internacional fez um sucesso estrondoso. De lá, demos um bom passeio para encontrarmos lugares com silk-screen barato. Se alguém souber, avise-nos: precisamos fazer as camisas de futebol do time da sala.

Ao deixarmos a catedral dos roqueiros paulistas, decidimos que era hora de ir. Mas algo errado estava logo ali, abaixo daquela placa 'Pit Stop Games'. Eu sabia que o fliper prometido, nossa Canaã, não era muito longe dali. Foi quando Master, em um arroubo de messianismo, perguntou se não seria ali o lar do Street Fighter de Rodoviária. As poucas palavras do único integrante nipônico do Mário Flamejante mudou nosso destino. Talvez para sempre.

Continua...

O soluço não passa? Então, vai massagear o c*!!

Enquanto a sabedoria popular dispõe de métodos infalíveis para acabar com o soluço - como tomar água sem respirar - o pesquisador Francis M. Fesmire, da Escola de Medicina da Universidade do Tennessee, encontrou uma nova e revolucionária técnica. De acordo com o doutor, os problemas com soluço podem ser resolvidos com uma suave massagem no reto (berba, anilha, rosca), que a "grosso" modo, assemelha-se ao exame de toque para checar riscos de câncer de próstata em homens.

Pela "descoberta", Fesmire levou o aguardado prêmio IgNobel de Medicina, que é concedido há 16 anos pela revista científica de humor Anais da Pesquisa Improvável. A julgar pelo nome da revista, questiona-se se houve corporativismo por parte da comissão julgadora. Também falta esclarecer em que circunstâncias o dr. Fermire fez a sua "descoberta".

Outros trabalhos premiados

Ornitologia: Ivan R. Schwab (EUA). Explicou por que pica-paus não sentem dor de cabeça

Nutrição: Wasmia Al-Houty e Faten Al-Mussalam (Kuwait). Mostraram que besouros "rola-bosta" têm um gosto refinado. Eles escolhem as fezes que vão comer

Literatura: Daniel Oppenheimer (EUA), pelo artigo "Conseqüências do amplo uso da erudição vernacular: problemas com o uso de longas palavras sem necessidade"

Paz: Howard Staleton (País de Gales). Inventou um dispositivo sonoro repelente de adolescentes.

Acústica: Lynn Halpern, Ranolph Blake e James Hillenbrand (EUA). Explicaram por que som de unhas arranhando lousa irrita.

Matemática: Nic Svenson e Piers Barne (Austrália). Calcularam quantas fotos são necessárias para que ninguém no grupo saia com olhos fechados.

Medicina: Francis M. Fesmire (EUA). Tratou soluços com "massagem digital no reto".

Física: Basile Audoly e Sebastien Neukirch (França). Descobriram por que espaguete seco ao ser dobrado se quebra normalmente em mais de dois pedaços.

Química: Antonio Mulet, José Javier Benedito, José Bon e Carmen Rosselló (Espanha). Estudaram a velocidade ultra-sônica em queijo cheddar.

Biologia: Bart Knols e Ruurd de Jong (Holanda). Mostraram que a fêmea do mosquito da malária é igualmente atraída por cheiro de queijo limburger e por chulé.


Fonte: Estado Online