Didi e o fracasso da reinvenção
Cozinheiras mais experientes diriam que Didi perdeu a mão. Quem assiste A Turma do Didi, durante seu almoço de domingo, irá concordar com as quituteiras que opinarem, pois irão perceber: Renato Aragão está tentando reinventar a roda.
Quem acompanha sua tentativa frustrada de fazer um humorístico irá perceber que, o que ele quer, é repetir o sucesso de Os Trapalhões. O problema é que Didi tentou mudar o mínimo possível a fórmula. E onde o fez, fez errado.
Nota-se que são quatro integrantes que povoam o humorístico do domingo. Abrindo a série, Didi interpreta ele mesmo. Mas já sem a ingenuidade que tinha durante as décadas de 60, 70 e 80 com Os Trapalhões. Hoje, Didi é apenas um malandro que sempre se dá bem, fica com a garota bonita e sai por cima dos companheiros. Para quem viu Didi dar o fora em Dedé, Mussum e Zacarias e sair com ele mesmo, nada mais rasteiro do que a versão atual.
Em seguida, entra o galã do quarteto. Há 30 ou 40 anos, este era o papel de Dedé Santana. Atualmente no SBT com Dedé e o Comando Maluco, Manfried Santana ostenta uma senhora barriguinha aos 70 anos e vive às turras com Renato Aragão, mas tinha o dom de fazer humor com seu tipo nervosinho e galanteador. Algo que Marcelo Augusto é completamente incapaz no século XXI.
Não precisa ser genial para perceber que Jacaré é a tentativa de um novo Mussum. Não só por ser negro, o que seria a análise mais superficial. Mas assim como Mussum deixou Os Originais do Samba para se juntar à trupe, Jacaré trocou a 'carreira' de dançarino do É o Tchan! pela de 'humorista' com Didi. Nota-se que a escolha não foi muito acertada, uma vez que colocar Jacaré para ser Mussum é como escolher Paulo Zulu para o papel de Zeca Pagodinho.
Com todas essas eliminações, fica fácil perceber que Tadeu Mello é o novo Zacarias. Os dois são baixinhos, cheios de caretas, fazem personagens acanhados e exibem todas suas peculiaridades fonéticas. Cabe a Tadeu Mello, assim como cabia a Mauro Gonçalves, o Zacarias, o papel de maior estereótipo do grupo. A diferença é que o ex-radialista mineiro, morto em 1990, fazia isso com graça.
'Reforçados' com a participação especial de Kléber Bam Bam,
os 'Novos Trapalhões': Marcelo 'Dedé' Augusto, Tadeu 'Zacarias' Mello
e Jacaré 'Mussum'. Uma legenda cheia de aspas.
É um grande esforço para Didi a idéia de parar, assim como é ainda pior a idéia de mudar de rumo. É muito mais cômoda a política do 'time que está ganhando, não se mexe'. O problema é que a fórmula de Didi já foi campeã, mas começa a perder jogos. Seria melhor que ele pudesse mudar rápido, antes que sua aposta resulte em rebaixamento.
Quem acompanha sua tentativa frustrada de fazer um humorístico irá perceber que, o que ele quer, é repetir o sucesso de Os Trapalhões. O problema é que Didi tentou mudar o mínimo possível a fórmula. E onde o fez, fez errado.
Nota-se que são quatro integrantes que povoam o humorístico do domingo. Abrindo a série, Didi interpreta ele mesmo. Mas já sem a ingenuidade que tinha durante as décadas de 60, 70 e 80 com Os Trapalhões. Hoje, Didi é apenas um malandro que sempre se dá bem, fica com a garota bonita e sai por cima dos companheiros. Para quem viu Didi dar o fora em Dedé, Mussum e Zacarias e sair com ele mesmo, nada mais rasteiro do que a versão atual.
Em seguida, entra o galã do quarteto. Há 30 ou 40 anos, este era o papel de Dedé Santana. Atualmente no SBT com Dedé e o Comando Maluco, Manfried Santana ostenta uma senhora barriguinha aos 70 anos e vive às turras com Renato Aragão, mas tinha o dom de fazer humor com seu tipo nervosinho e galanteador. Algo que Marcelo Augusto é completamente incapaz no século XXI.
Não precisa ser genial para perceber que Jacaré é a tentativa de um novo Mussum. Não só por ser negro, o que seria a análise mais superficial. Mas assim como Mussum deixou Os Originais do Samba para se juntar à trupe, Jacaré trocou a 'carreira' de dançarino do É o Tchan! pela de 'humorista' com Didi. Nota-se que a escolha não foi muito acertada, uma vez que colocar Jacaré para ser Mussum é como escolher Paulo Zulu para o papel de Zeca Pagodinho.
Com todas essas eliminações, fica fácil perceber que Tadeu Mello é o novo Zacarias. Os dois são baixinhos, cheios de caretas, fazem personagens acanhados e exibem todas suas peculiaridades fonéticas. Cabe a Tadeu Mello, assim como cabia a Mauro Gonçalves, o Zacarias, o papel de maior estereótipo do grupo. A diferença é que o ex-radialista mineiro, morto em 1990, fazia isso com graça.
os 'Novos Trapalhões': Marcelo 'Dedé' Augusto, Tadeu 'Zacarias' Mello
e Jacaré 'Mussum'. Uma legenda cheia de aspas.
É um grande esforço para Didi a idéia de parar, assim como é ainda pior a idéia de mudar de rumo. É muito mais cômoda a política do 'time que está ganhando, não se mexe'. O problema é que a fórmula de Didi já foi campeã, mas começa a perder jogos. Seria melhor que ele pudesse mudar rápido, antes que sua aposta resulte em rebaixamento.
nossa
nem tinha me tocado que o que eles querem fazer é um tipo "genérico" dos trapalhões.
realmente é uma tentativa frustrada de fazer humor.é mais um dos péssimos programas de domingo da globo!
Posted by Anônimo | domingo, novembro 05, 2006
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