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E Alagoas quase chegou lá - parte II

O adversário seria o Talleres, da Argentina. O time cordobês havia acabado de despachar o Deportes Concepción antes de chegar à final. Na primeira partida da decisão, no Estádio Rei Pelé, Missinho voltou a aparecer e marcou três vezes: aos 3 e aos 38 do primeiro tempo e aos 2 do segundo tempo. Fábio Magrão também anotaria, enquanto Manuel Santos Aguilar e Rodrigo Astudillo, no final da partida, descontariam. Mesmo assim, o 4x2 daria uma confortável vantagem para o CSA para o segundo jogo, na Argentina.

Na segunda partida, no Estádio Olímpico de Córdoba, os Matadores conseguiram um verdadeiro milagre, apoiados por mais de 30 mil torcedores. Ricardo Silva abriu o placar aos 39 do primeiro tempo, e levou o Talleres em vantagem para o intervalo. Na volta, Darío Gigena (que depois passaria pela Ponte Preta) faria o segundo aos 30. O resultado levaria a decisão para os pênaltis, o que já seria uma grande vantagem para La T, que jogava em casa.

Mesmo assim, insatisfeitos, o Talleres partiram com tudo pra cima, aproveitando o acuamento do CSA. De tanto insistir, o gol saiu. Ironicamente, também aos 45 do segundo tempo, marcado por Julián Maidana (o mesmo que joga hoje no Grêmio). Delírio da torcida de Córdoba, que comemorava seu primeiro título internacional.

Curiosamente, os dois times caíram muito desde então. Os argentinos disputam atualmente a Primeira División Nacional B, equivalente à segunda divisão local. Já o CSA disputa a Série C local, além de ter tragicamente despencado para a segunda divisão alagoana em 2003. Depois de dois anos rebaixado, foi promovido em 2005 e vice-campeão alagoano em 2006, perdendo a final nos pênaltis para o Coruripe.

Sobrou ao Marujo (apelido da equipe alagoana) ter o artilheiro da competição em 99: Missinho, com quatro gols, ao lado de Marcelo Araxá, do São Raimundo. O time do ex-presidente Fernando Collor ainda revelou o meia Souza, reserva na época e hoje no São Paulo.

Confira as fichas das finais:

CSA-AL 4 X 2 Talleres-ARG

Local:
Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL)
Data: 1o de dezembro de 99
Público: 30 mil
Árbitro: Roger Zambrano (Equador)
Gols: CSA: Missinho (3min/1o T, 38 min/1o T e 2min/2o T) e Fábio Magrão (15min/1o T). TALLERES: Aguilar (18min/1oT) e Astudillo (42min/2oT).
Cartões Amarelos: TALLERES: Diaz, Pino, Marzo e Roth
Cartões Vermelhos: TALLERES: Suarez

CSA: Veloso; Mazinho, Marcio Pereira, Jivago e Williams (Ramon); Roberto Alves, Léo, Fábio Magrão e Bruno Alves; Missinho e Mimi (Souza)
Técnico: Otávio Oliveira

TALLERES: Cuenca; Díaz, García, Maidana e Suarez; Pino (Roth), Cabrera, Santos Aguilar (Del Soto) e Silva; Astudillo e Marzo (Gigena)
Técnico: Ricardo Gareca



Talleres-ARG 3 X 0 CSA-AL

Local:
Estádio Olímpico Chateau Carreras, em Córdoba (Argentina)
Data: 8 de dezembro de 99
Público: 33.000
Árbitro: Ricardo Grance (Paraguai)
Gols: TALLERES: Silva (39min/1oT), Gigena (30min/2oT) e Maidana (45min/2oT)
Cartões Amarelos: TALLERES: Maidana e Roth. CSA: Mimi, Mazinho, Ramon, Veloso e Jivago
Cartões Vermelhos: CSA: Fábio Magrão

TALLERES: Cuenca; Díaz (Pino), García, Maidana e Roth; Ávalos, Santos Aguilar, Humoller e Silva (Cabrera); Astudillo e Gigena
Técnico: Ricardo Gareca

CSA: Veloso; Mazinho, Marcio Pereira, Jivago e Williams; Fábio Magrão, Leo, Ramon e Bruno Alves (Fabinho); Mimi e Missinho
Técnico: Otávio Oliveira

Pra quê ficar ensaiando reportagens inúteis ?
Mas quanta merda que esse Emanuel escreve. Se for para escrever sobre coisas desimportantes como a preta-gil,o futebol soviético ou o time do Alagoas pelo menos ganhe dinheiro alienando o povo.

É pegadinha?

O que é interessante ou desinteressante?

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