Reencontrando uma paixão de 92 - parte I
Há poucas coisas que o pessoal da década de 80 conhece tão bem quanto o Street Fighter, o video-game de luta de toda uma geração. Mas não são todos que tiveram a dádiva de conhecer a versão macarrônica do jogo, o querido Street Fighter de Rodoviária.
Para quem está acostumado a ver Ryu dando seus hadouken e Ken devolver acertando chutes na cara com o tatsumaki sempu kiakuki, surpreenderia ver o lutador japonês soltando quatro bolas de fogo azul ao mesmo tempo, enquanto o norte-americano atravessa a tela girando no ar. Quem teve a honra de poder apertar um botão e mudar de personagem no meio do jogo, sabe qual é a sensação descrita aqui. E sabe quão viciante essa mamata pode ser.
Para que haja idéia, eu mesmo joguei o SFR há 14 anos, naquele bucólico ano de 92, em Balneário Camboriú, SC. De lá pra cá, não faltou procura e pesquisa para saber porque diabos convencionou-se chamar a versão alternativa de “de Rodoviária”. Enfim, a comunidade do Orkut está lá, pra todo mundo ver. Explicações e tudo mais, melhores das que a que eu daria aqui.
E foi pelo site roxo mais conhecido do mundo que eu descobri onde haveria uma versão do jogo aqui em São Paulo. Depois de muito procurar, soube da existência de uma loja ao lado da Galeria do Rock (próxima ao metrô Anhangabaú, a quem se interessar). Depois de uma tentativa frustrada em 2005 de reencontrar o fogo do pilão de Zangief (a expressão ficou menos gay na minha cabeça), precisei ir à galeria neste sábado. E estando lá...
Acompanhado de dois colegas de blog, Yuri e Master, e mais o Léo (que não posta em lugar algum, embora esbanje talento), fomos ao 'Centrão' na hora do almoço. Comemos em uma churrascaria na Liberdade, onde minha camisa do Internacional fez um sucesso estrondoso. De lá, demos um bom passeio para encontrarmos lugares com silk-screen barato. Se alguém souber, avise-nos: precisamos fazer as camisas de futebol do time da sala.
Ao deixarmos a catedral dos roqueiros paulistas, decidimos que era hora de ir. Mas algo errado estava logo ali, abaixo daquela placa 'Pit Stop Games'. Eu sabia que o fliper prometido, nossa Canaã, não era muito longe dali. Foi quando Master, em um arroubo de messianismo, perguntou se não seria ali o lar do Street Fighter de Rodoviária. As poucas palavras do único integrante nipônico do Mário Flamejante mudou nosso destino. Talvez para sempre.
Continua...
Para quem está acostumado a ver Ryu dando seus hadouken e Ken devolver acertando chutes na cara com o tatsumaki sempu kiakuki, surpreenderia ver o lutador japonês soltando quatro bolas de fogo azul ao mesmo tempo, enquanto o norte-americano atravessa a tela girando no ar. Quem teve a honra de poder apertar um botão e mudar de personagem no meio do jogo, sabe qual é a sensação descrita aqui. E sabe quão viciante essa mamata pode ser.
Para que haja idéia, eu mesmo joguei o SFR há 14 anos, naquele bucólico ano de 92, em Balneário Camboriú, SC. De lá pra cá, não faltou procura e pesquisa para saber porque diabos convencionou-se chamar a versão alternativa de “de Rodoviária”. Enfim, a comunidade do Orkut está lá, pra todo mundo ver. Explicações e tudo mais, melhores das que a que eu daria aqui.
E foi pelo site roxo mais conhecido do mundo que eu descobri onde haveria uma versão do jogo aqui em São Paulo. Depois de muito procurar, soube da existência de uma loja ao lado da Galeria do Rock (próxima ao metrô Anhangabaú, a quem se interessar). Depois de uma tentativa frustrada em 2005 de reencontrar o fogo do pilão de Zangief (a expressão ficou menos gay na minha cabeça), precisei ir à galeria neste sábado. E estando lá...
Acompanhado de dois colegas de blog, Yuri e Master, e mais o Léo (que não posta em lugar algum, embora esbanje talento), fomos ao 'Centrão' na hora do almoço. Comemos em uma churrascaria na Liberdade, onde minha camisa do Internacional fez um sucesso estrondoso. De lá, demos um bom passeio para encontrarmos lugares com silk-screen barato. Se alguém souber, avise-nos: precisamos fazer as camisas de futebol do time da sala.
Ao deixarmos a catedral dos roqueiros paulistas, decidimos que era hora de ir. Mas algo errado estava logo ali, abaixo daquela placa 'Pit Stop Games'. Eu sabia que o fliper prometido, nossa Canaã, não era muito longe dali. Foi quando Master, em um arroubo de messianismo, perguntou se não seria ali o lar do Street Fighter de Rodoviária. As poucas palavras do único integrante nipônico do Mário Flamejante mudou nosso destino. Talvez para sempre.
Continua...
Amiiigo...uma tarde para entrar para a história. Até agora não sei de onde surgiu aquela graxa misteriosa. E por falar nisso: graxa que dá choque, graxa que dá choque!!!
Posted by Yuri | domingo, outubro 08, 2006
Olha o comentário que dá choque, comentário que dá choque.
Posted by Igor Nishikiori | domingo, outubro 08, 2006
É doirreal, é doirreal, é doisf!
Posted by Emanuel Colombari | domingo, outubro 08, 2006