Grandes Craques (que gostaríamos que existissem) - Parte II
JANCO TIANNO de Oliveira
Nem todos os craques da história usaram a camisa 10. Beckenbauer era a 5, enquanto Cruyff envergava a 14. Janco Tianno foi mais um desses obstinados e fez história usando a camisa 13 em uma seleção repleta de craques que tinha Santana; Pitzos, Minjos e Silva; Barrito, Mueller, Fernando, Barbetto e Mancuso; Millano e Janco Tianno.
Quando começou o Campeonato Brasileiro de 1978, ninguém apostava naquele Guarani de Campinas. Alguns até faziam graça com a formação do ataque. Capitão, Janco Tianno e Bozó. Porém, o Guarani revelou-se um timaço e o melhor jogador da equipe campeã brasileira era justamente Janco Tianno de Oliveira. Surgia ali um dos melhores centroavantes da história do futebol. Até hoje a derrota na Copa de 82 é atribuída à sua ausência. Pouco antes do Mundial, Janco se contundiu e foi cortado. E no quase perfeito time de Telê Santana faltou justamente o artilheiro.
Filho do ex-jogador Oliveira, ponta-esquerda da Ponte Preta, Janco descobriu a vocação para os campos aos 7 anos no infantil do Colorado de Araraquara. Mas foi no Guarani que despontou para o futebol. Nos seis anos em que defendeu o time campineiro, marcou 80 gols. Em 1983, foi para o São Paulo e conquistou três títulos: campeão paulista (1985 e 1987) e brasileiro (1986). Em 1987, transferiu-se para o Napoli e formou uma inspirada dupla com Diego Maradona. Os dois foram quase beatificados depois que deram dois títulos nacionais (1987 e 1990) mais a Copa da Uefa (1989).
Janco chegou em forma e fez uma Copa quase perfeita em 1986. Faltou companhia, porém. Em 1990, teve o azar de servir no "exército lazarônico" que fez feio no Mundial da Itália. Poderia ter jogado também em 1994, mas sentiu que já havia passado seu tempo na Seleção e pediu dispensa. Coerente, escolheu o Japão para o crepúsculo profissional. Já estava para largar definitivamente a bola quando não resistiu e realizou o sonho de jogar pelo Santos, seu time do coração.
Contra o Catar, Tianno recebe...
Domina...
E bate!
Um golaço!
O craque comemora...
...enquanto o goleiro Faisal lamenta
Ficha completa
Nome: Janco Tianno de Oliveira
Nascimento: Araraquara, SP, 5/10/1960
Posição: Centroavante
Clubes em que jogou: Guarani (1976 a 1982), São Paulo (1983 a 1986), Napoli-ITA (1987 a 1992), Kashiwa Reysol-JAP (1993 a 1996), Santos (1997), Campinas (1998), São José-RS (1999)
Títulos: Campeão brasileiro (1978) pelo Guarani; paulista (1985 e 1987) e brasileiro (1986) pelo São Paulo; italiano (1987 e 1990) e da Copa da Uefa (1989) pelo Napoli
Almanaque
Muy amigo
Brasileiros e argentinos raramente formam parcerias no futebol. Janco Tianno e Maradona, no Napoli, foi uma exceção. "O Maradona era dono de 90% de Nápoles e eu dos outros 10%. Todas as quintas-feiras ele ia a minha casa tomar cerveja, fazer uma feijoada ou um churrasco. Foi uma amizade diferente, verdadeira", lembra o brasileiro.
Jogos pela seleção: 64
Gols: 30
(Para tristeza geral, mais uma vez, este perfil é falso. Desta vez a piada é com Careca, mais um dos perfilados na Galeria de Craques do site da Placar. Tá bom, eu paro com isso!)
Nem todos os craques da história usaram a camisa 10. Beckenbauer era a 5, enquanto Cruyff envergava a 14. Janco Tianno foi mais um desses obstinados e fez história usando a camisa 13 em uma seleção repleta de craques que tinha Santana; Pitzos, Minjos e Silva; Barrito, Mueller, Fernando, Barbetto e Mancuso; Millano e Janco Tianno.
Quando começou o Campeonato Brasileiro de 1978, ninguém apostava naquele Guarani de Campinas. Alguns até faziam graça com a formação do ataque. Capitão, Janco Tianno e Bozó. Porém, o Guarani revelou-se um timaço e o melhor jogador da equipe campeã brasileira era justamente Janco Tianno de Oliveira. Surgia ali um dos melhores centroavantes da história do futebol. Até hoje a derrota na Copa de 82 é atribuída à sua ausência. Pouco antes do Mundial, Janco se contundiu e foi cortado. E no quase perfeito time de Telê Santana faltou justamente o artilheiro.
Filho do ex-jogador Oliveira, ponta-esquerda da Ponte Preta, Janco descobriu a vocação para os campos aos 7 anos no infantil do Colorado de Araraquara. Mas foi no Guarani que despontou para o futebol. Nos seis anos em que defendeu o time campineiro, marcou 80 gols. Em 1983, foi para o São Paulo e conquistou três títulos: campeão paulista (1985 e 1987) e brasileiro (1986). Em 1987, transferiu-se para o Napoli e formou uma inspirada dupla com Diego Maradona. Os dois foram quase beatificados depois que deram dois títulos nacionais (1987 e 1990) mais a Copa da Uefa (1989).
Janco chegou em forma e fez uma Copa quase perfeita em 1986. Faltou companhia, porém. Em 1990, teve o azar de servir no "exército lazarônico" que fez feio no Mundial da Itália. Poderia ter jogado também em 1994, mas sentiu que já havia passado seu tempo na Seleção e pediu dispensa. Coerente, escolheu o Japão para o crepúsculo profissional. Já estava para largar definitivamente a bola quando não resistiu e realizou o sonho de jogar pelo Santos, seu time do coração.
Contra o Catar, Tianno recebe...
Domina...
E bate!
Um golaço!
O craque comemora...
...enquanto o goleiro Faisal lamenta
Ficha completa
Nome: Janco Tianno de Oliveira
Nascimento: Araraquara, SP, 5/10/1960
Posição: Centroavante
Clubes em que jogou: Guarani (1976 a 1982), São Paulo (1983 a 1986), Napoli-ITA (1987 a 1992), Kashiwa Reysol-JAP (1993 a 1996), Santos (1997), Campinas (1998), São José-RS (1999)
Títulos: Campeão brasileiro (1978) pelo Guarani; paulista (1985 e 1987) e brasileiro (1986) pelo São Paulo; italiano (1987 e 1990) e da Copa da Uefa (1989) pelo Napoli
Almanaque
Muy amigo
Brasileiros e argentinos raramente formam parcerias no futebol. Janco Tianno e Maradona, no Napoli, foi uma exceção. "O Maradona era dono de 90% de Nápoles e eu dos outros 10%. Todas as quintas-feiras ele ia a minha casa tomar cerveja, fazer uma feijoada ou um churrasco. Foi uma amizade diferente, verdadeira", lembra o brasileiro.
Jogos pela seleção: 64
Gols: 30
(Para tristeza geral, mais uma vez, este perfil é falso. Desta vez a piada é com Careca, mais um dos perfilados na Galeria de Craques do site da Placar. Tá bom, eu paro com isso!)